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segunda-feira, 30 setembro, 2024
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Diretor Geral da PF, Andrei Rodrigues, amigo de Lula, será convidado para esclarecer retenção de Sergio Tavares no aeroporto

Por Marina B.

Nesta terça-feira (5), os senadores da Comissão de Segurança Pública do Senado, aprovaram um requerimento solicitando a presença do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, para esclarecer os motivos que levaram à retenção do jornalista português Sergio Tavares na imigração do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos na semana passada.

O requerimento, proposto pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), foi aprovado na forma de convite para Rodrigues apresentar informações sobre as circunstâncias da retenção do jornalista. Tavares estava no país para cobrir o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista em 25 de fevereiro.

Inicialmente, a PF informou a Tavares que ele foi retido por falta de um visto de trabalho específico. No entanto, durante seu depoimento, ele foi questionado sobre questões políticas, conforme confirmado no documento entregue a ele após o interrogatório e nada sobre visto foi sequer mencionado.

Durante a sessão da comissão, Girão expressou sua preocupação com o ocorrido, destacando a importância de compreender o constrangimento enfrentado pelo jornalista. Ele enfatizou a necessidade de esclarecer os motivos da retenção, enfatizando o compromisso com a liberdade de expressão.

Girão ressaltou que o Brasil é, teoricamente, um país livre que acolhe bem os visitantes, e que não vive sob uma ditadura explícita.

A data para a presença de Andrei Passos Rodrigues na comissão, ainda não foi marcada.

O delegado Andrei Passos Rodrigues, foi nomeado como Diretor-Geral da PF, por Lula em dezembro de 2023, durante o governo de transição. Andrei foi o chefe da equipe de segurança da campanha eleitoral de Lula em 2022. Andrei já trabalhou com Lula nos governos passados e é tido como alguém muito “colado” a Lula. Já o delegado Ramagem, não pode assumir o mesmo cargo de Andrei, por ter sido chefe da segurança da campanha do então candidato Bolsonaro em 2018. A mesma função de Andrei. A proibição pelo nomeação de Ramagem, foi uma decisão do ministro Alexandre de Moraes do STF, que argumentou ser Ramagem uma pessoa íntima de Bolsonaro, por ter trabalhado como chefe da equipe de segurança. Na verdade até trabalhar na campanha, Ramagem não conhecia Bolsonaro. Ao não proibir Lula de nomear Andrei, ficou claro que a decisão imposta a Bolsonaro, não teve nada a ver com o fato e sim com as pessoas envolvidas.

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