O programa esportivo dos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028 contará com algumas adições significativas. Cinco novas modalidades foram incluídas, com a promessa de atrair um público ainda maior ao redor do mundo. Entre essas modalidades está o flag football, um esporte que, embora compartilhe muitas semelhanças com o futebol americano, já possui adeptos no Brasil e pode representar uma nova esperança de medalha para o país.
Mas afinal, o que é flag football? Essa modalidade é uma variante do futebol americano, caracterizada por ser mais acessível e envolver menos contato físico. O nome do esporte se refere às bandeiras (flags em inglês) ou fitas que são amarradas nas cinturas dos jogadores e devem ser retiradas pelos adversários para interromper as jogadas.
O jogo é disputado por duas equipes de cinco jogadores cada, onde uma equipe atua como atacante e a outra como defensora, tentando retirar as fitas dos jogadores que estão com a posse da bola. As partidas têm a duração de dois tempos de 20 minutos, e o principal objetivo é alcançar a zona de pontuação conhecida como “endzone” do adversário e marcar o touchdown, que vale seis pontos.
Cristiane Kajiwara, presidente da Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA), destaca que o flag football se diferencia do futebol americano tradicional pela ausência do contato físico intenso. Em vez de colisões, os jogadores retiram as fitas presas à cintura dos oponentes, tornando o esporte mais acessível e divertido de jogar.
No Brasil, a CBFA, em parceria com a NFL (National Football League), realizou um campeonato nacional de flag football para crianças de até 12 anos, envolvendo 120 participantes de seis estados diferentes. Além disso, a seleção brasileira feminina de flag football tem se destacado nos campeonatos internacionais, ocupando atualmente a quarta posição no ranking mundial, o que traz esperança para uma possível medalha nas Olimpíadas de 2028.
No entanto, no cenário masculino, o Brasil está atualmente em 17º lugar no ranking mundial, com os Estados Unidos, México e Canadá ocupando as três primeiras posições.
