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terça-feira, 1 outubro, 2024
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Chanceler alemão acusa EUA de perseguição a Assange

Por Marina B.

O chefe do governo alemão expressa preocupação com a possível extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, alertando sobre o risco de “perseguição” que o australiano poderia enfrentar. Os advogados de Assange preveem uma sentença de até 175 anos de prisão.

O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, fez declarações contrárias à extradição de Assange durante uma sessão de perguntas e respostas em um centro profissionalizante no sul da Alemanha. Ele enfatizou a importância de os tribunais britânicos protegerem Assange, argumentando que ele poderia ser alvo de perseguição nos Estados Unidos, dada sua divulgação de segredos de Estado.

Scholz observou que as chances de extradição de Assange parecem ter diminuído, citando a falta de garantias dadas pelos representantes americanos aos juízes britânicos durante a última audiência. Washington busca que o australiano de 52 anos responda às acusações de espionagem, o que poderia resultar em uma sentença de até 175 anos de prisão, de acordo com os advogados dos EUA.

Os defensores de Assange argumentam que ele é um jornalista que expôs irregularidades militares dos EUA no Iraque e no Afeganistão, e afirmam que as acusações contra ele são politicamente motivadas. A possibilidade de um julgamento justo nos EUA é questionada pelos partidários de Assange.

Em fevereiro, o advogado Clair Dobbin, representante dos EUA, alegou que Assange prejudicou os serviços de segurança e inteligência nacionais, ultrapassando os limites da coleta de informações ao incentivar invasões de computadores do governo. Enquanto o Tribunal Superior de Londres analisa a possibilidade de conceder a Assange um novo recurso contra a extradição, espera-se uma decisão em breve. Se os juízes decidirem contra Assange, a Corte Europeia de Direitos Humanos poderá ser acionada para suspender a extradição, mas isso só acontecerá se ele ainda estiver no Reino Unido.

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