A greve afetará os trens de carga na noite de quarta-feira (6), enquanto os trens de passageiros serão afetados a partir da manhã de quinta-feira. (7). As negociações sobre salários e horas foram interrompidas recentemente.
O sindicato dos maquinistas GDL anunciou uma greve de 35 horas nesta segunda-feira (4), argumentando que a medida era inevitável devido ao fracasso nas negociações salariais e de horas.
O líder do GDL, Claus Weselsky, declarou que a greve começaria na noite de quarta-feira para os maquinistas de trens de carga e na manhã de quinta-feira para os maquinistas de trens de passageiros na Alemanha. Os maquinistas de passageiros voltariam ao trabalho às 13h de sábado (9),
Weselsky também anunciou uma intensificação das atividades do sindicato, afirmando que não haverá mais aviso prévio de 48 horas antes de novas paralisações. Ele declarou em coletiva de imprensa: “Estamos iniciando uma onda de greves, tornando os trens uma forma de transporte não confiável”.
A Deutsche Bahn expressou preocupação com o “enorme impacto nas operações” e criticou a abordagem do sindicato para resolver o impasse. Martin Seiler, chefe de recursos humanos da empresa, classificou as greves contínuas como “uma pura imposição para nossos passageiros”, criticando a falta de concessões do GDL.
Esta é a quinta série de greves da GDL em um processo de negociação que se arrasta há meses. A Deutsche Bahn alega que o sindicato interrompeu as últimas negociações na semana anterior, após cerca de quatro semanas.
Weselsky afirmou que a responsabilidade final pela greve recai sobre a Deutsche Bahn. Uma das principais demandas do GDL é a redução da jornada de trabalho semanal padrão de 38 para 35 horas, com remuneração inalterada.
Atualmente, a Alemanha enfrenta problemas em vários setores de transporte devido a conflitos trabalhistas e greves. A greve da GDL foi anunciada logo após o sindicato Verdi solicitar uma paralisação de dois dias para o pessoal de terra da Lufthansa. As greves também afetarão o transporte público local na Renânia do Norte-Vestfália nos próximos dias. O banco central alemão alertou sobre o impacto negativo das greves na produtividade e na possibilidade de uma recessão técnica no país.
