Nesta terça-feira (27/02), representantes do Detran, polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Inea e Secretaria de Fazenda se uniram em uma força-tarefa no Palácio Guanabara, para planejar a intensificação das fiscalizações. O objetivo é combater empresas que não regularizaram sua situação, deixando de apresentar documentação e cadastrar peças no sistema do Detran no prazo estipulado.
“Não podemos permitir que empresas operem ilegalmente enquanto outras se regularizam. Estamos determinados a reprimir essas atividades irregulares, recolhendo e reciclando o material. Peças sem comprovação de propriedade ou identificação serão destruídas de acordo com a legislação ambiental”, afirmou o presidente do Detran, Glaucio Paz.
A expectativa é que, ao reduzir o mercado ilegal de peças, o número de roubos e furtos de veículos diminua, já que muitos carros são desmontados e suas peças vendidas. Com o fechamento das empresas irregulares, os criminosos terão dificuldade em comercializar os veículos roubados.
Até o momento, foram realizadas quatro operações com base no decreto estadual 48.642/23, resultando no fechamento de 11 ferros-velhos em Nova Iguaçu, às margens da Rodovia Presidente Dutra. Seis deles foram autuados por crime ambiental, com seus proprietários detidos, enquanto os outros cinco foram interditados por falta de credenciamento e documentação. A fiscalização também apreendeu 40 sucatas de veículos em Itaboraí.
De acordo com o decreto, os estabelecimentos têm cinco dias úteis para regularizar o material apreendido, caso contrário, ele será encaminhado para leilão. Se houver risco ambiental, a destruição do material será imediata, conforme previsto na legislação.
