O programa “Papo de Responsa”, será implementado em salas de aula em todo o estado, fruto de uma colaboração entre as secretarias de Estado de Educação e de Polícia Civil. O objetivo é facilitar o diálogo e a interação, fornecendo aos alunos a oportunidade de aprender com policiais civis sobre questões como violência, os perigos do uso de drogas, bullying e ciberbullying, entre outros temas.
Um total de 112 escolas em diferentes áreas do estado serão as primeiras a receber o programa, selecionadas com base no uso significativo da ferramenta RVE – Registro de Violência Escolar, lançada pela Secretaria de Estado de Educação – Seeduc, em 2023. O objetivo é mapear casos de violência e implementar medidas preventivas, como a conscientização promovida pelo programa “Papo de Responsa”.
Essa iniciativa representa um legado importante e uma das ações do Comitê Intersetorial de Segurança Escolar, visando garantir um ambiente mais seguro e pacífico nas salas de aula.
A secretária de Estado de Educação, professora Roberta Barreto, expressa sua satisfação com a parceria: “Para nós, professores, ter a polícia dentro da escola falando de prevenção e educação já é uma grande vitória. Esperamos que com esse convênio a gente consiga levar o programa não só para essas mais de 100 unidades, mas para toda a rede estadual.”
O secretário de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, ressalta a importância do evento para um futuro melhor: “Essa parceria é muito importante, pois amplia a proximidade da Polícia Civil com as comunidades que mais necessitam de sua presença. Por meio dessas conversas nas escolas, estamos levando segurança pública para a população de cada localidade, afastando as crianças e adolescentes da criminalidade.”
O Programa “Papo de Responsa” existe há 20 anos e, em 2023, alcançou mais de 31 mil pessoas, incluindo alunos de escolas públicas e privadas em 33 municípios. Os temas abordados nos encontros são adaptados às necessidades do corpo discente de cada escola. Esta parceria selecionou escolas em áreas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e altas taxas de criminalidade, visando aumentar o contato com os policiais e discutir temas relevantes para mudar efetivamente a realidade desses adolescentes.