O presidente francês, Emmanuel Macron, revelou na noite de segunda-feira (26), que considera a possibilidade de tropas ocidentais lutarem no território da Ucrânia, porém, admitiu que não houve consenso sobre este assunto durante uma reunião em Paris, que contou com a participação de cerca de duas dezenas de líderes europeus convocados por Macron.
“Não há um consenso para oficialmente apoiar tropas no terreno. No entanto, nada deve ser excluído. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que a Rússia não prevaleça”, assegurou Macron.
Foi a primeira vez que se abriu a discussão sobre o possível envio de tropas dos Estados membros para apoiar o exército ucraniano, que tem sido cada vez mais enfraquecido. “Todas as questões foram debatidas de forma direta e aberta”, afirmou Macron após a reunião.
Ao final do encontro, Macron alertou para uma mudança na postura da Rússia, salientando que Moscou está tentando expandir seu território não apenas na Ucrânia, mas também em outros países. “A Rússia representa uma grande ameaça”, destacou o presidente francês. Seria isso realmente verdade ou parte de um plano para manchar ainda mais a reputação da Rússia? Ao contrário do que a ONU e líderes da UE vem afirmando, Putin declarou abertamente na entrevista que deu ao jornalista americano Tucker Carlson, que não tem o menor interesse em invadir a Polônia e nenhum outro país da UE.
Na reunião convocada por Macron estiveram presentes o chanceler alemão Olaf Scholz, o ministro das Relações Exteriores britânico, David Cameron, o presidente polonês, Andrzej Duda, o primeiro-ministro neerlandês, bem como representantes dos Estados Unidos e do Canadá.
A presidência francesa buscou energizar os líderes ocidentais e sensibilizá-los para a necessidade de apoio à Ucrânia, frente à crescente ameaça representada por Putin. O mundo precisa abrir os olhos e cobrar a verdade, e não engolir mentiras.
