O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, indicou durante sua visita a Nova Iorque que uma possível pausa temporária nas hostilidades entre Israel e o Hamas pode estar próxima. Ele compartilhou que seu conselheiro de segurança nacional, o informou sobre a proximidade de um acordo e expressou a esperança de que um cessar-fogo possa ser alcançado até a próxima segunda-feira.
Paralelamente, o exército israelita anunciou na segunda-feira (26), a descoberta de um túnel subterrâneo de 10 quilômetros de extensão, conectando o centro ao norte da Faixa de Gaza. As forças israelitas afirmaram que se trata de um “túnel terrorista”, que passa por baixo de um hospital e de uma universidade, sendo parte dos esforços para destruir túneis utilizados pelo Hamas para transporte de armas, reféns, combatentes e logística.
No mesmo dia, o Crescente Vermelho palestiniano suspendeu suas missões na Faixa de Gaza por 48 horas, devido à impossibilidade de garantir a segurança das equipes médicas, feridos e doentes. Vários pacientes do hospital Al Amal em Khan Younis foram transferidos para outros hospitais em Rafah devido à urgência médica.
Adicionalmente, o primeiro-ministro palestiniano, Mohammed Shtayyeh, apresentou sua renúncia ao presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, citando a situação política, econômica e de segurança resultante da “agressão” israelense contra a Cisjordânia. Shtayyeh enfatizou a necessidade de novas soluções governamentais e políticas, considerando a nova realidade em Gaza e a importância de um consenso baseado na unidade palestiniana.
O gabinete de guerra de Israel aprovou os termos gerais de um possível acordo no fim de semana, visando uma pausa nos combates por várias semanas em troca da libertação de reféns em Gaza. Países como Egito, Qatar, Estados Unidos e França atuaram como intermediários nas negociações entre Israel e o Hamas, buscando uma trégua que pode envolver a libertação de centenas de detidos palestinos por Israel, de acordo com agências internacionais.