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quarta-feira, 27 novembro, 2024
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Multidões se reúnem na Avenida Paulista em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro

Por Marina B.

O ex-presidente brasileiro reuniu seus seguidores e fez um discurso na Avenida Paulista, afirmando que está sendo alvo de perseguição judicial e que não teve envolvimento em qualquer tentativa de golpe de Estado.

Milhares de apoiadores de Jair Bolsonaro se manifestaram em São Paulo no domingo, respondendo ao chamado do ex-presidente brasileiro, que convocou o protesto para se defender das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro, impedido pela justiça brasileira de concorrer a cargos públicos pelos próximos oito anos, dirigiu-se a seus seguidores por cerca de 20 minutos, refutando as acusações que poderiam levá-lo à prisão e assegurando que são apenas “mentiras”.

Analistas observam que Bolsonaro está tentando mostrar que mantém uma base de apoio sólida, apesar das investigações da polícia federal sobre seu papel nos ataques aos prédios do governo em Brasília em 8 de janeiro de 2023, após sua derrota nas eleições presidenciais para Lula da Silva. Porém, para todos, ficou claro que Bolsonaro não está tentando mostrar que mantém uma base sólida, na verdade ele sempre teve uma base sólida e isso permanece mesmo sendo apenas um cidadão comum. Não tem mandato e nem é candidato a nada, por estar inteligível até 2030. Assim Bolsonaro é um cidadão comum, mas é a maior vergonha liderança politica do Brasil. Nem mesmo Lula em suas maiores fases, tendo o título de um grande líder político, chegou a esse feito. Hoje mesmo sendo um presidente eleito democraticamente por 60 milhões de votos, não consegue de forma orgânica, encher o auditório de um clube. Até comprando plateia, fica difícil encontrar quem esteja disposto a se vender e bater palmas para o presidente Lula.

Durante seu discurso na Avenida Paulista, o ex-presidente chegou a pedir um projeto de anistia para os detidos nos ataques de 8 de janeiro, argumentando que as penas aplicadas “ultrapassam os limites da razoabilidade”.

Vários deputados e governadores de alguns estados brasileiros, compareceram ao protesto em apoio a Bolsonaro, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ex-ministro das Infraestruturas do ex-presidente e considerado um possível sucessor de Bolsonaro na liderança da direita no Brasil.

O ex-presidente, também alvo de investigação por supostamente ter recebido joias da Arábia Saudita durante seu mandato, está impedido de concorrer a cargos públicos até 2030 devido a duas condenações por abuso de poder, embora permaneça ativo na política e seja atualmente considerado o principal opositor de Lula da Silva, que declaradamente vai além de ser de esquerda, declarando ter orgulho de ser chamado de comunista.

Alguns manifestantes em São Paulo exibiram bandeiras israelenses como forma de provocação a Lula, que foi criticado por comparar a ofensiva militar de Israel em Gaza ao Holocausto.

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