O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) proferiu um discurso inflamado no CPAC 2024, um congresso que reúne conservadores de todo o mundo, incluindo figuras proeminentes como o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente argentino, Javier Milei.
Em sua fala, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou veementemente o que ele descreveu como “abusos do Judiciário” no Brasil e solicitou aos congressistas americanos presentes no evento uma audiência para discutir o assunto no Congresso dos EUA.
“Idosos, mulheres grávidas e até crianças acusadas de serem terroristas, de terem tentado um golpe armado. Mesmo que nenhuma arma tenha sido empregada, o sistema judicial totalitário, com a ajuda da mídia tradicional, criou a narrativa de que essas pessoas comuns eram uma ameaça ao Estado brasileiro. E esse clima persecutório se expandiu com a censura e perseguição a críticos do atual governo. E, sob a desculpa de preservar a democracia que já não existe, esses tiranos esmagaram a oposição política no país”, afirmou.
Eduardo citou o nome de golpistas presos durante os atos de 8 de Janeiro e apontou os supostos abusos do Judiciário contra jornalistas, como Allan dos Santos, Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo.
Ele ainda destacou as “injustiças” cometidas contra seu pai e pediu que os presentes ajudassem a circular as imagens do evento pró-Bolsonaro, programado para esse domingo 25, em São Paulo.
“Meu pai agora é processado e caluniado das mais diversas formas”, afirmou.
“Termino fazendo um apelo: relatem o que está acontecendo no Brasil. Amanhã, teremos um milhão de pessoas nas ruas de São Paulo em apoio ao presidente Bolsonaro. Façam com que essas imagens circulem pelo mundo. Congressistas americanos, pedimos uma audiência em seu Congresso. Vocês são os líderes do mundo livre. Ajudem-nos a expor esta tirania”, completou.