O Brasil enfrenta uma urgência na melhoria de sua infraestrutura, especialmente no setor de saneamento, onde são necessários mais de R$800 bilhões em investimentos. A escassez de água e a falta de saneamento básico são responsáveis por uma série de doenças graves, como leptospirose, esquistossomose, disenteria bacteriana, febre tifoide e cólera, que não apenas ceifam vidas, mas também sobrecarregam os hospitais públicos.
Após anos de debates, o Congresso aprovou o Marco do Saneamento, abrindo as portas para investimentos privados. No entanto, o governo Lula (PT), em sua busca por arrecadação, decidiu taxar os investidores, o que pode afugentá-los.
Essa taxação, que pode chegar a até 22,5%, representa um duro golpe para quem deseja contribuir para a resolução desse grave problema, como aqueles que investem em debêntures de infraestrutura.
Os dados oficiais revelam uma realidade preocupante: quase 35 milhões de pessoas no Brasil não têm acesso à água potável, e metade da população não possui coleta de esgoto.
Numa atitude que lembra o famoso lema do personagem Justo Veríssimo, de Chico Anysio, que dizia “pobre que se exploda”, o governo Lula parece hostilizar os investidores, desencorajando-os de contribuir para melhorias essenciais.
Anteriormente, os investimentos em debêntures de empresas de infraestrutura eram isentos de impostos, mas agora, com essa nova política, quem ousar investir nesse setor será punido financeiramente, afastando potenciais colaboradores.
