Uma investigação conduzida por autoridades policiais dos Estados Unidos revelou suspeitas de estreitos vínculos entre aliados do presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, e cartéis de drogas. Durante anos, os investigadores americanos examinaram alegações de que conselheiros próximos do presidente estiveram envolvidos em atividades ilícitas, incluindo a transferência de milhões de dólares provenientes do tráfico de drogas.
Embora a investigação não tenha sido anteriormente divulgada, informações obtidas, indicam a possibilidade de conexões entre altos membros dos cartéis e indivíduos ligados ao governo mexicano durante o mandato de López Obrador. No entanto, as autoridades dos Estados Unidos, optaram por não abrir uma investigação formal contra o presidente, arquivando o caso devido à relutância em prosseguir com acusações contra um dos principais aliados do país.
López Obrador negou veementemente as alegações, classificando-as como “completamente falsas”. Apesar disso, a revelação da investigação pode potencialmente afetar as relações entre México e Estados Unidos, especialmente considerando a importância estratégica da cooperação entre os dois países em questões como migração e segurança.
Embora os esforços das autoridades americanas tenham identificado possíveis vínculos entre os cartéis de drogas e os associados de López Obrador, não foram encontradas evidências diretas de envolvimento do presidente com atividades criminosas. No entanto, a divulgação dessas investigações adiciona uma nova dimensão à complexa dinâmica entre os dois países, destacando desafios tanto legais quanto diplomáticos.
Essa revelação ocorre em um momento de tensões crescentes entre México e Estados Unidos, com López Obrador expressando preocupações sobre o impacto dessas investigações nas negociações bilaterais. Enquanto isso, a decisão das autoridades americanas de deixar o inquérito adormecido ressalta os desafios enfrentados ao lidar com altos funcionários estrangeiros em casos de corrupção e narcotráfico.