Lula (PT) tem demonstrado um conhecimento limitado sobre questões como Gaza ou a invasão russa à Ucrânia, entre outros assuntos, e frequentemente alega ignorância quando isso lhe convém. O que não é nenhuma surpresa. Recentemente, após se tornar persona non grata em Israel, ele decidiu entrar com uma queixa contra o país no Tribunal Penal Internacional de Haia, das Nações Unidas, do qual ele alegou não ter conhecimento prévio de sua existência. No entanto, em setembro passado, ele menosprezou esse mesmo organismo ao descartar a possibilidade de prender Vladimir Putin, em conformidade com um mandado da Corte, caso o russo participasse da reunião do G20 no Rio.
É importante ressaltar que a decisão de prender Putin não caberia a Lula, a menos que ele desse um golpe e se tornasse um ditador. “Eu nem sabia da existência desse tribunal”, afirmou sobre a Corte.
Além de mentir ao afirmar que nunca tinha ouvido falar na Corte Internacional, Lula também declarou “não entender” por que o Brasil é signatário de Haia. Vale lembrar que o Brasil esperou por 50 anos para assinar o tratado de Haia, que fora assinado pela presidente Dilma (PT), em 2015. Sendo assim, estando Lula no seu terceiro mandato e tendo ele sido participativo nos mandatos da ex-presidente Dilma, é um absurdo que Lula se pronuncie sobre esse assunto de forma tão leviana.
Agora, optando por se tornar uma figura controversa, indo contra a luta contra o terrorismo, ele reconhece a existência da Corte de Haia, mas apenas para atacar Israel.
Antes de sua viagem constrangedora pela África, Lula havia convenientemente esquecido sua retórica de ignorância ao apoiar ação da África do Sul contra Israel em Haia.
