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terça-feira, 1 outubro, 2024
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Presidente Lula sem compostura, ataca empresário acusado de agressão como ‘animal selvagem’

Por Marina B.

Ao reforçar o relato do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sobre os supostos incidentes no Aeroporto de Roma no ano passado, o presidente Lula (PT) fez uma declaração incisiva, chamando um dos acusados das agressões de “animal selvagem”. O alvo da sua crítica foi o empresário Roberto Mantovani. Lula mostrou mais uma vez, a falta de compostura, ao se referir ao empresário como “animal selvagem”, principalmente porque até o momento, o STF não tornou pública nenhuma prova da suposta agressão.

“Um indivíduo como esse é um verdadeiro animal selvagem, não merece ser chamado de ser humano. Uma pessoa pode discordar de outra, mas não há justificativa para agressão física ou verbal. Esses indivíduos que ressurgiram promovendo um neofascismo no Brasil precisam ser combatidos, e seremos incisivos com eles para que voltem a agir civilizadamente”, declarou Lula em 19 de julho de 2023.

Essa afirmação de Lula foi feita enquanto a investigação sobre o incidente ainda estava em andamento. Na prática, o ex-presidente eliminou qualquer possibilidade de defesa do acusado e negou ao empresário seus direitos humanos básicos antes mesmo do término da investigação.

Contudo, nesta quinta-feira (15), a Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito sem indiciar ninguém. No relatório, a PF alegou que Mantovani cometeu o crime de “injúria” contra Moraes, mas optou por não indiciar o empresário por se tratar de um delito de menor potencial.

O suposto incidente ocorreu no Aeroporto Internacional de Roma, em julho de 2023, quando Moraes, acompanhado de familiares, relatou ter sido hostilizado por três brasileiros. Segundo o relato enviado por Moraes à PF, o ministro teria sido chamado de “bandido”, “comunista” e “comprado”. Além disso, seu filho, Alexandre Barci de Moraes, teria sido agredido por Mantovani.

No local, também estavam presentes a esposa de Mantovani, Andréia Munarão, o genro, Alex Zanatta Bignotto, e o filho, Giovanni Mantovani.

O relatório da PF foi encaminhado ao gabinete do ministro Dias Toffoli, relator do caso. Em declaração à Gazeta do Povo, o advogado Ralph Tórtima Filho, responsável pela defesa da família Mantovani, afirmou não ter tido acesso às imagens analisadas pela PF e destacou que durante a investigação a família foi submetida a excessos.

O STF começará a analisar, nesta sexta-feira (16), a decisão do ministro Toffoli de negar à defesa da família o acesso a uma cópia do vídeo do Aeroporto de Roma que registrou o incidente.

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