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quarta-feira, 2 outubro, 2024
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Terremoto na CBF: Demissões de peso após desastre no Pré-Olímpico

Por Marina B.


A derrota no Pré-Olímpico da Venezuela desencadeou mudanças drásticas na estrutura da CBF. Ramon Menezes e Branco, nomes de destaque no cenário do futebol brasileiro, serão desligados de seus cargos pelo presidente Ednaldo Rodrigues. O revés para a Argentina por 1 a 0 marcou o fim das esperanças do Brasil de conquistar a terceira medalha de ouro consecutiva nos Jogos de Paris-2024, com Paraguai e Argentina garantindo suas vagas.

As reformulações, divulgadas inicialmente pelo site “Uol”, fazem parte de uma revisão completa no departamento de futebol da CBF. A partir da próxima semana, Rodrigo Caetano assumirá como diretor de seleções, em uma reunião agendada com Ednaldo nesta sexta-feira na sede da entidade. Juan, ex-zagueiro e dirigente no Flamengo, também está em negociação com a CBF. Ednaldo agiu rapidamente para evitar que as demissões fossem dependentes de Caetano, que terá autonomia para definir novas diretrizes e contratações para todas as categorias da seleção nacional.

As saídas de Branco e Ramon devem ser oficializadas no início da próxima semana, após ambos terem tirado alguns dias para descansar com suas famílias após o Pré-Olímpico. Além disso, Phelipe Leal, técnico da seleção sub-17, também apresentou sua renúncia e partirá para trabalhar com André Jardine no América do México. Dudu Patetuci, técnico da sub-15, contratado por Branco, também enfrenta incertezas sobre sua permanência na CBF.

Outra baixa significativa é a saída de Hamilton Correia, administrador que optou por deixar a CBF após 10 anos de serviço, rumando para a seleção feminina dos EUA. Sua partida marca o fim de uma era na entidade, tendo feito parte da delegação da seleção masculina principal nas duas últimas Copas do Mundo.

Além do fracasso no Pré-Olímpico, o Brasil enfrentou eliminações precoces em competições anteriores, como nos Mundiais Sub-17 e Sub-20. Os resultados decepcionantes aumentaram os questionamentos sobre o trabalho de Ramon Menezes, cuja gestão foi marcada por problemas na liberação de atletas e críticas ao modelo de jogo adotado pela equipe.

Branco, tetracampeão do mundo como jogador, encerra sua segunda passagem como coordenador das seleções de base. Apesar de acumular títulos expressivos, como os campeonatos mundiais sub-17 e sub-20 em 2003, sua saída marca o fim de uma era de sucesso e desafios na formação de jovens talentos para o futebol brasileiro.

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