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quinta-feira, 3 outubro, 2024
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Câmeras desligadas em fuga de criminosos: Ministro aponta incompetência na Gestão Lula

Por Alexandre G.

Na quarta-feira, 14, durante a fuga de dois criminosos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, ficou evidente que algumas câmeras de segurança não estavam operando adequadamente, conforme revelou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, em coletiva de imprensa na quinta-feira (15).

“Outro fator que contribuiu para que isso ocorresse, é que algumas câmeras não estavam funcionando adequadamente”, afirmou o ministro. “Assim também como algumas luzes/lâmpadas, que poderiam eventualmente detectar uma fuga, não estavam funcionando adequadamente. De quem é essa responsabilidade, porque isso ocorreu, será objeto dessas investigações, nos dois planos.”

Essa foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal desde sua inauguração em 2006, como relatado pela Oeste. Até o momento desta reportagem, nenhum dos fugitivos havia sido recapturado.

Segundo Lewandowski, uma “série de falhas” contribuiu para a fuga dos criminosos, incluindo problemas no sistema de segurança e obras em andamento em algumas celas, que podem ter facilitado a escapada da dupla.

O ministro da Justiça também informou que estão em curso duas investigações: uma administrativa para apurar responsabilidades disciplinares, que pode evoluir para um inquérito, e um inquérito da Polícia Federal para investigar eventuais responsabilidades criminais de pessoas que possam ter facilitado a fuga dos detentos.

Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”, ambos com conexões com o Comando Vermelho. Eles estavam na penitenciária desde setembro de 2023, transferidos após participarem de uma rebelião no presídio Antônio Amaro Alves, no Acre, em julho de 2023.

Após a fuga, o Ministério da Justiça tomou uma série de medidas para recaptura dos criminosos, incluindo abertura de inquérito na PF, auxílio da PF e da PRF nas buscas, revisão de protocolos de segurança nos cinco presídios federais, entre outras. O uso de drones pela PF para localização dos fugitivos também foi determinado.

Além disso, Lewandowski afastou a atual direção da penitenciária e nomeou o policial penal federal Carlos Luis Vieira Pires como diretor interino do presídio, embora o secretário não tenha confirmado o nome de Pires.

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