O presidente Lula (PT) fez declarações controversas durante sua visita ao Egito, onde criticou a postura de Israel em relação ao conflito com o Hamas. Lula afirmou, erroneamente, que o Brasil havia rotulado o ataque do Hamas a Israel como um “ato terrorista” e o condenou fortemente. Esta afirmação contradiz a posição oficial do Brasil, que não classificou o Hamas como um grupo terrorista em uma declaração anterior do Ministério das Relações Exteriores.
Apesar das tentativas de parecer imparcial, Lula tem historicamente demonstrado uma tendência de criticar Israel em favor do Hamas, alegando que a resposta de Israel é desproporcional à provocação do grupo extremista. Essa postura foi criticada por líderes da oposição, que a consideraram prejudicial para a reputação diplomática do Brasil.
Durante seu discurso no Egito, Lula pediu um cessar-fogo e condenou os ataques de Israel, sugerindo que o país estava matando indiscriminadamente mulheres e crianças. Ele também criticou a ONU por sua suposta ineficácia em lidar com o conflito na Faixa de Gaza e acusou Israel de desrespeitar as decisões da organização.
No entanto, suas declarações foram alvo de críticas, com grupos parlamentares e frentes evangélicas condenando sua equiparação entre Israel e o Hamas, acusando-o de ignorar as atrocidades cometidas pelo grupo terrorista.
Por sua vez, o Hamas alegou um número alarmante de mortes na Faixa de Gaza desde o início do conflito com Israel, embora esses números sejam contestados e muitas vezes questionados pela falta de transparência do grupo em suas operações.
