Gerald McDermott, um renomado padre anglicano americano e professor aposentado de teologia, recentemente realizou sua vigésima segunda visita a Israel, marcando mais uma vez seu profundo envolvimento com o país e sua dedicação à causa do sionismo cristão. Autor de dois livros que exploram o significado e a importância de Israel para o cristianismo, McDermott foi convidado a participar de uma missão especial no final de janeiro, como gesto de solidariedade ao povo israelense após o ataque perpetrado pelo Hamas em 7 de outubro.
Apesar de já ter assistido a muitos vídeos relatando os horrores do ataque, foi ao visitar o Kibutz Nir Oz, onde o Hamas torturou e sequestrou membros da família Bibas, que McDermott foi confrontado com a terrível realidade do cenário. Diante das paredes ensanguentadas, dos buracos de bala e dos brinquedos de bebê abandonados, ele testemunhou os vestígios vívidos do ódio e da violência perpetrados pelo Hamas. McDermott não hesitou em apontar o papel maligno de Satanás por trás desses atos de terror.
A missão, organizada pela Embaixada Cristã Internacional em Jerusalém, teve como objetivo proporcionar uma experiência direta aos participantes, vindos de 18 países diferentes, sobre os impactos reais dos ataques do Hamas e do Hezbollah em Israel. Visitas a Sderot, cidade frequentemente alvo de foguetes do Hamas, e ao norte de Israel, onde muitos foram deslocados devido aos mísseis do Hezbollah no Líbano, ofereceram aos participantes uma visão ampla dos desafios enfrentados pelo povo israelense.
Durante a missão, os participantes tiveram a oportunidade de ouvir testemunhos comoventes de vítimas dos ataques, bem como de familiares dos israelenses ainda mantidos em cativeiro pelo Hamas. Apesar das dificuldades logísticas impostas pela guerra em curso na região, grupos de cristãos evangélicos têm demonstrado um forte apoio a Israel nos últimos meses, através de visitas como essa. Josh Reinstein, diretor do Knesset Christian Allies Caucus, destacou a importância dessas demonstrações de solidariedade, enfatizando que dezenas, senão centenas, de grupos cristãos têm expressado seu apoio ao país desde o início do conflito.
