A defesa alega que a narrativa contra Bolsonaro carece de elementos substanciais. Conforme a declaração, Bolsonaro cooperou com as autoridades de maneira completamente voluntária.
Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro expressaram, por meio de um comunicado, sua posição de que ele está sendo alvo de uma narrativa desprovida de evidências que respaldem as suspeitas da Polícia Federal.
A nota destaca que Bolsonaro entregou seu passaporte e se apresentou às autoridades de forma completamente voluntária. A defesa argumenta que a decisão de apreender o documento é totalmente desnecessária, pois não se baseia nos requisitos destinados a preservar a ordem pública.
Os advogados reiteram que o ex-presidente nunca apoiou qualquer movimento que tivesse como objetivo desestabilizar o Estado Democrático de Direito ou as instituições que o sustentam.
Leia a íntegra da nota: A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, diante das medidas cautelares tomadas hoje, incluindo a detenção preventiva de seus apoiadores próximos, expressa sua indignação. O ex-presidente sempre se opôs a qualquer movimento que pretendesse minar o Estado Democrático de Direito ou suas instituições.
Apesar disso, desde março, ele tem sido alvo de repetidos procedimentos, que insistem em uma narrativa carente de elementos que justifiquem as sérias suspeitas que lhe têm sido atribuídas repetidamente.
Mesmo demonstrando total disposição e vontade de atender a todas as convocações do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro teve seu passaporte solicitado, impedindo-o de realizar viagens internacionais. A defesa argumenta que essa medida é completamente desnecessária e não está fundamentada nos requisitos legais e fáticos destinados a garantir a ordem pública e o regular andamento da investigação, princípios sempre respeitados por Bolsonaro.
E no meio de toda essa narrativa, vale destacar algo que precisa ser esclarecido.
Minuta de golpe.
Defesa do Bolsonaro diz que a “minuta do golpe” encontrada na sede do PL, é a mesma que havia sido apreendida anteriormente com Mauro Cid em maio 2023. Após ter acesso aos autos, o advogado enviou esse material ao Bolsonaro em outubro de 2023, por WhatsApp. Bolsonaro imprimiu os documentos para facilitar a leitura dos mesmos. Esses documentos impressos, estava no seu gabinete no PL. Ou seja, estão usando algo velho, de conhecimento da polícia e da justiça, há quase um ano e que já foi mais do que investigado, como se fosse uma nova descoberta. O que só demostra um total desespero, para continuar a perseguir o ex-presidente. Já que não há fatos novos, agora vemos a nova tática em ressuscitar fatos velhos, como novos.