Os cientistas estão entusiasmados com um recente avanço na área da energia de fusão nuclear. Por meio de um experimento realizado no Reino Unido, essa tecnologia conseguiu gerar uma quantidade de energia superior à registrada anteriormente, apontando para um desenvolvimento promissor em direção ao ideal de energia limpa e inesgotável.
A fusão nuclear, responsável pelo funcionamento das estrelas, tem o potencial de gerar grandes quantidades de energia sem contribuir para o efeito estufa quando aplicada para geração de energia.
O princípio básico da energia de fusão nuclear envolve a combinação de calor e partículas diminutas para formar átomos mais pesados, liberando energia como resultado. Quando implementada em escala comercial, essa tecnologia pode proporcionar quantidades praticamente ilimitadas de energia limpa, sem emissões de carbono. Uma vantagem significativa é que sua produção não está sujeita às condições climáticas, ao contrário de fontes renováveis como energia solar e eólica. No entanto, replicar esse processo na Terra apresenta desafios significativos. A Dra. Aneeqa Khan, Pesquisadora Fellow em Fusão Nuclear na Universidade de Manchester, explica que para alcançar a fusão de átomos na Terra, são necessárias temperaturas dez vezes mais altas do que as do Sol, aproximadamente 100 milhões de graus Celsius, e uma densidade de átomos suficientemente alta por um período prolongado.
O mais recente avanço na energia de fusão nuclear envolveu um teste que
