Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, recentemente expressou suas preocupações sobre a proposta de um grupo de 250 multimilionários em Davos. A carta entregue por esses magnatas aos líderes mundiais na reunião em Davos, solicitava um aumento nos impostos sobre si mesmos, para combater as desigualdades e melhorar os serviços públicos.
No entanto, para Carlos Bolsonaro, essa iniciativa é vista como um truque astuto. Ele argumenta que ao advogarem por mais impostos sobre si mesmos, esses indivíduos, que têm recursos para absorver os impactos financeiros, estariam na verdade promovendo uma carga tributária mais pesada para os demais. Isso, segundo ele, poderia resultar na quebra e absorção dos competidores menos abastados, levando à formação de monopólios e alianças governamentais.
Carlos Bolsonaro destaca ainda que a intenção por trás desse apelo não é necessariamente promover a redistribuição de riqueza ou salvar o mundo, mas sim garantir a posição privilegiada desses magnatas no mercado, consolidando seu poder como os únicos produtores, empregadores e definidores de preço e qualidade.
Para reforçar seu argumento, ele cita um vídeo em que um internauta levanta dúvidas sobre a eficácia desse tipo de iniciativa. O vídeo menciona um experimento realizado na Noruega, onde os contribuintes foram convidados a pagar mais impostos voluntariamente. No entanto, a arrecadação resultante foi insignificante, sugerindo que muitos desses discursos sobre a disposição para pagar mais impostos podem ser mais retóricos do que práticos.
Essa posição expressa por Carlos Bolsonaro, reflete uma visão cética em relação às motivações por trás das ações desses multimilionários e questiona se suas propostas são realmente benéficas para a sociedade como um todo.