Pouco antes do pronunciamento de Castro, a prefeitura do Rio de Janeiro decretou estado de emergência devido à doença, após registrar um recorde histórico de pacientes hospitalizados. O governo tem a intenção de aproveitar o público do carnaval como canal de disseminação da mensagem preventiva.
Os espectadores da Marquês de Sapucaí, que devem chegar a 100 mil por dia, serão fornecidos com repelentes e materiais informativos sobre a doença. Além disso, telões no sambódromo exibirão vídeos educativos sobre como prevenir a propagação do mosquito Aedes aegypti.
Essa ação de combate à dengue faz parte do plano operacional para o Carnaval, anunciado nesta segunda-feira. Na área da segurança pública, será realizado um reforço de 12 mil policiais extras e a implementação de câmeras com reconhecimento facial ao longo da orla da capital, no Sambódromo e nas estações de metrô e trem. Durante os mega blocos, drones serão utilizados para patrulhamento e haverá pontos de interceptação e revista, com 250 detectores de metais.
Por sua vez, o Corpo de Bombeiros distribuirá 10 mil militares por todo o Estado, incluindo 2 mil em equipes de resposta imediata para emergências e resgate de vítimas. A operação Lei Seca também será intensificada, e o governo está conduzindo campanhas contra o assédio sexual. Além de monitorar os motoristas nas ruas, o Detran realizará inspeções nos carros alegóricos.
Segundo o governador, 75% dos quartos da rede hoteleira do estado já estão reservados, com expectativa de alcançar 85%.
Apenas na cidade do Rio de Janeiro, estima-se que 5 milhões de pessoas, entre moradores e turistas, aproveitarão o carnaval, gerando uma movimentação financeira de aproximadamente R$ 4,5 bilhões.