Personalidades do vôlei unem-se em campanha contra preconceito após denúncias de racismo na Superliga B Feminina. Em um vídeo divulgado nas redes sociais pelo técnico do Curitiba, Pedro Moska, atletas, ex-atletas e árbitros se uniram para reforçar a mensagem de que o vôlei é um espaço para todas as pessoas, sem distinção. A iniciativa surgiu em resposta às denúncias de racismo feitas por jogadoras do Tijuca Tênis Clube durante um jogo em Curitiba.
O vídeo, que utiliza a hashtag #contecomigovoleibol, conta com a participação de figuras proeminentes do vôlei brasileiro, incluindo jogadores da seleção como Thaísa e Bruninho, e ex-atletas renomados como Nalbert, Fabi Alvim e Fofão. O treinador Pedro Moska destacou a importância do respeito e da inclusão no esporte, declarando que o vôlei é um lugar de acolhimento para todos, independentemente de raça, orientação sexual ou identidade de gênero.
Um trecho do texto divulgado destaca: “Agora, vou me dirigir ao público do vôlei. Quando vocês decidem vir e apreciar o nosso esporte, é bom que saibam: aqui é lugar de preto, aqui é lugar de LGBTQIAPN+, aqui é lugar de gente, aqui é lugar de respeito e educação. Se isso indispõe você, aqui não é SEU lugar. É nosso. Quando você é racista com um de nós, é racista com todos nós. Quando é homofóbico com um de nós, é homofóbico com todos nós.”
No contexto atual, a Confederação Brasileira de Voleibol está analisando duas denúncias de racismo na modalidade. Além das jogadoras do Tijuca Tênis Clube, o técnico do América-RN, Alessandro Fadul, afirma ter sido alvo de ofensas por parte de um torcedor do Goiás durante um jogo da Superliga B Masculina. No entanto, tanto o torcedor quanto a equipe goiana negam as acusações.