O Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023 revela uma queda significativa do Brasil, que perdeu 10 posições em relação ao ano anterior, alcançando a 104ª posição. Com uma pontuação de 36, o país se encontra na mesma faixa de integridade que a Argélia, Sérvia e Ucrânia. Essa queda no ranking, evidencia uma preocupante deterioração na percepção da integridade do setor público brasileiro por parte de especialistas e empresários. A nota de 36 pontos, dois a menos do que em 2022, coloca o Brasil abaixo da média global de 43 pontos, indicando uma situação crítica no combate à corrupção. Entre os países das Américas, o Brasil fica atrás de nações como Uruguai, Chile, Cuba e Argentina, destacando a necessidade de esforços mais robustos no enfrentamento da corrupção para recuperar a confiança internacional.
Enquanto o Brasil enfrenta sua segunda pior pontuação desde o início do cálculo do índice, a Dinamarca lidera como o país mais bem classificado, com 90 pontos, ressaltando a disparidade entre nações no que diz respeito à integridade do setor público. A queda no ranking do Brasil não apenas destaca a urgência de ações concretas contra a corrupção, mas também ressalta a importância de medidas eficazes para fortalecer as instituições e garantir a transparência no governo. Essa deterioração na percepção da corrupção pode ter implicações significativas para a imagem internacional do Brasil e sua capacidade de atrair investimentos e cooperação internacional.
