A embaixadora dos EUA para a OTAN, Julianne Smith, considera “prematuro” que os aliados tirem “conclusões” sobre o potencial regresso de Donald Trump à presidência e seu impacto na aliança militar. Smith destaca a diferença entre as declarações de candidatos durante a campanha e suas ações quando assumem o cargo. Trump, conhecido por ser cético em relação à OTAN, aumenta sua vantagem nas primárias republicanas. Smith insta os aliados a não focarem em indivíduos, mas nas sondagens que indicam forte apoio à aliança nos EUA.
Há crescente receio na Europa de que o retorno de Trump possa afetar a postura ocidental em relação à Ucrânia e o propósito renovado da NATO após a invasão russa. Trump, em 2020, afirmou que resolveria a guerra na Ucrânia “em 24 horas”. Smith destaca o amplo apoio à NATO em ambos os lados políticos nos EUA. Quanto a Trump, ela considera “prematuro tirar conclusões”, e a aliança lidará com isso no futuro.
Quanto ao apoio financeiro à Ucrânia, planos dos EUA e da UE estão congelados, sendo os EUA o maior doador. A UE enfrenta obstáculos, incluindo demandas republicanas e bloqueio húngaro. O retorno de Trump preocupa, mas Smith assegura que o apoio dos EUA à OTAN persistirá, independentemente da mudança na Casa Branca. Quanto à adesão da Suécia à OTAN, após aprovação turca, Smith confia na ratificação húngara, destacando o entendimento de que a Suécia fortalecerá a aliança.