Este movimento estratégico visa direcionar os avanços da IA da Meta diretamente para seus bilhões de usuários.
Além da busca por talentos, Zuckerberg revela que a Meta se prepara para lidar com o recurso escasso no campo da IA: o poder computacional necessário para treinar e executar grandes modelos.
Até o final do ano, a Meta planeja ter mais de 340.000 GPUs H100 da Nvidia, demonstrando uma escala sem precedentes na capacidade de processamento.
“Construímos a capacidade para fazer isso em uma escala que pode ser maior do que qualquer outra empresa individual”, declara Zuckerberg.
Este investimento significativo reflete o compromisso da Meta em liderar a corrida para a AGI.
O desafio ético e a questão do controle
O controle da AGI é uma questão amplamente debatida, e Zuckerberg a aborda de maneira aberta, inspirada pelo modelo do Llama 2, lançado pela Meta no ano passado.
Enquanto algumas empresas adotam uma abordagem mais fechada, Zuckerberg ressalta a tendência à abertura, acreditando que isso resolverá questões de acesso desigual.
A concentração de poder, no entanto, permanece, mas Zuckerberg vê a abordagem aberta como um meio de evitar desigualdades.
Ele compara a dinâmica da Meta com outras empresas que, inicialmente abertas, tornaram-se menos transparentes ao perceberem o valor da IA.
Apesar do foco recente na IA, Zuckerberg reafirma o compromisso contínuo da Meta com o metaverso e a Reality Labs.
Ele enxerga um futuro no qual a IA generativa terá função crítica nos esforços de hardware, possibilitando mundos virtuais gerados por IA e repletos de personagens de IA interagindo com usuários reais.
A busca pela AGI, portanto, não é um desvio, mas uma extensão natural da missão da Meta de “construir o futuro da conexão”.
Enquanto Zuckerberg imagina um lugar onde humanos e IAs interagem cada vez mais, o futuro da Meta promete ser emocionante, independentemente de estarmos prontos para essa evolução ou não.