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terça-feira, 24 dezembro, 2024
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Deputado solicita investigação sobre operação de R$ 7,5 bilhões dos Correios

Por Alexandre Gomes

O deputado Sanderson (PL-RS) pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investiguem o presidente dos Correios, Fabiano Silva, em relação a uma operação de R$ 7,5 bilhões. O parlamentar alega que a confissão de dívida feita pela empresa pública pode ter favorecido o escritório de advocacia da esposa de Silva, Renata Mollo. A instituição negou qualquer irregularidade [leia a nota completa ao final da reportagem].

Em agosto, os Correios firmaram um contrato de confissão de dívida, comprometendo-se a transferir R$ 7,5 bilhões para o fundo de pensão Postalis, com o objetivo de cobrir metade do déficit de aproximadamente R$ 15 bilhões do plano de aposentadoria. A outra parte seria paga pelos próprios funcionários, aposentados e pensionistas da empresa.

Segundo o deputado, a confissão de dívida teria, em tese, beneficiado o escritório de advocacia de Renata Mollo, esposa de Fabiano Silva, do qual ele já foi sócio. Sanderson afirma que esse benefício potencial teria ocorrido por meio do pagamento de honorários advocatícios ao escritório, que representa os interesses do Postalis.

O deputado também aponta uma possível violação dos princípios da impessoalidade e moralidade pública e pediu a instauração de um processo para investigar a legalidade das ações do presidente dos Correios.

Postalis refuta alegações de irregularidades na operação com os Correios

Confira a íntegra da manifestação do Postalis:

“O Postalis – Instituto de Previdência Complementar vem a público esclarecer que as informações divulgadas sobre a associação indevida do fundo de pensão ao escritório Mollo & Silva, bem como supostos favorecimentos a advogados, são infundadas.

Esclarecemos que o Plano de Equacionamento de Déficit (PED), conduzido pelo Postalis, foi realizado de maneira técnica e transparente, sem a participação de qualquer escritório de advocacia. Portanto, as alegações de favorecimento ou pagamento de honorários são infundadas.

O escritório Mollo & Silva não presta serviços ao Postalis desde 2017. A confissão de dívida dos Correios, no valor de R$ 7,5 bilhões, ocorreu em 2023, e nem o escritório Mollo & Silva, nem os advogados Renata Mollo dos Santos e Henrique Nascimento dos Santos, receberam qualquer quantia relacionada a esse acordo.

Reforçamos que a propagação de informações falsas prejudica o trabalho que estamos realizando para garantir a saúde financeira e o futuro dos beneficiários do Postalis. Estamos tomando todas as medidas necessárias para proteger a reputação da instituição e seus participantes contra essas acusações infundadas.”

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