O procurador-geral da Venezuela disse em um comunicado nesta segunda-feira que 533 pessoas presas por participarem de protestos contra uma eleição contestada em julho foram libertadas.
Mais de 2.000 pessoas foram presas por participar de protestos após o concurso, de acordo com o governo.
Autoridades eleitorais e a Suprema Corte do país disseram que o presidente Nicolás Maduro conquistou um terceiro mandato, sem divulgar a contagem dos votos nas urnas, apesar dos pedidos internacionais para fazê-lo.
A oposição do país divulgou contagens de votos que, segundo ela, mostram uma vitória retumbante de seu antigo candidato.
Na quinta-feira, o gabinete do procurador-geral disse que cerca de 328 manifestantes eleitorais foram libertados, incluindo 103 libertados na semana passada e 225 libertados anteriormente em novembro.
O grupo de direitos humanos Foro Penal disse que só conseguiu verificar 48 das 103 libertações.
Separadamente, a ONG Observatório Prisional Venezuelano disse no X que três manifestantes morreram sob custódia, incluindo duas mortes nas últimas 72 horas.
Nem a Procuradoria-Geral nem o Ministério da Informação responderam imediatamente aos pedidos de comentários.