Entre os dias 8 e 28 de novembro de 2024, o governo Lula (PT) desembolsou R$ 150 milhões em passagens aéreas e diárias pagas a seus funcionários, conforme os dados revelados pelo Portal da Transparência. Esse montante é apenas uma parte dos gastos totais com deslocamentos que o governo registrou em 2024, que já somam mais de R$1,65 bilhão.
De acordo com os números, as diárias foram o principal componente das despesas, com um gasto superior a R$1,03 bilhão até o momento. As passagens aéreas, que representam a maior parte dos custos com deslocamentos, consumiram R$605,4 milhões. Esses valores estão muito acima do que o governo federal gastou com viagens em 2021, quando as despesas totais com viagens chegaram a R$790 milhões.
Os R$150 milhões gastos em 20 dias de novembro refletem uma alta significativa no ritmo de despesas com viagens, o que levanta questionamentos sobre a eficiência da utilização dos recursos públicos. O gasto com diárias de funcionários, que cobre custos de hospedagem, alimentação e outros deslocamentos, já é maior do que o gasto total com viagens durante o ano de 2021. Essa situação reforça a tendência de aumento de despesas com viagens em comparação a anos anteriores.
Em 2023, o governo de Lula já havia estabelecido um recorde histórico, com gastos de R$2,3 bilhões em passagens aéreas e diárias. O cenário de 2024, portanto, segue a mesma linha de alto custo com viagens, o que tem gerado críticas em relação à gestão pública, especialmente em um contexto de necessidades fiscais e orçamentárias. O elevado custo dessas despesas se reflete principalmente nas viagens de autoridades e servidores, que frequentemente resultam em elevados custos com deslocamento, hospedagem e outros itens relacionados, como alimentação.
Esse gasto significativo com viagens vem sendo observado por órgãos de controle e pela população, em meio à crescente preocupação com a alocação eficiente dos recursos públicos. A alta nos gastos com deslocamentos no governo de Lula contrasta com as promessas de redução de despesas e maior rigor fiscal, um tema que segue sendo amplamente debatido em diferentes esferas políticas e econômicas.
