O ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT-CE) foi formalmente acusado e tornou-se réu por proferir declarações contra a senadora Damares Alves (Republicanos-PR), chamando-a de “bandida nazifascista da quadrilha de Jair Bolsonaro”. A 3ª Vara Criminal do Ceará aceitou a queixa-crime apresentada pela parlamentar, alegando indícios de “conduta delituosa” nas palavras do pedetista.
Segundo informações do colunista Ancelmo Gois, Ciro enfrentará acusações de calúnia, injúria e difamação. Após ser intimado, ele terá um prazo de até dez dias para apresentar sua defesa.
Anteriormente, uma audiência de conciliação foi realizada, mas não resultou em um acordo entre as partes.
A declaração de Ciro, feita em maio de 2020 durante uma entrevista, envolvendo a então ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, acusou Damares de utilizar a estrutura do ministério para financiar “o ativismo nazifascista”. Na ocasião, Ciro a chamou de “bandida nazifascista”, alegando que ela estava se prestando a serviços para a suposta quadrilha de Bolsonaro e seus filhos, para promover o que ele descreveu como “ativismo nazifascista”.