A Comissão Especial de Combate à Desordem Urbana da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) solicitou, a prorrogação de seus trabalhos por mais 90 dias. A decisão foi tomada durante reunião ordinária do grupo, mas ainda precisa ser aprovada pelo plenário da Alerj.
A comissão é conhecida por suas ações contra a chamada “Máfia do Reboque” e por suas críticas ao prefeito Eduardo Paes (PSD). Seus principais membros, conhecidos como “tropa de choque”, são os deputados Alan Lopes e Filippe Poubel, ambos do PL, e Rodrigo Amorim (União). O grupo também conta com a participação de outros deputados, como Índia Armelau, Júlio Rocha, Dionísio Lins, Guilherme Delaroli e Rafael Nobre, este último como membro suplente.
Dentre as propostas mais destacadas do grupo, está o Estatuto da Blitz, que foi aprovado pela Alerj em dezembro de 2023 e enviado ao governador Cláudio Castro (PL). O estatuto visa uniformizar os procedimentos nas blitze de fiscalização de trânsito, garantindo que os agentes de trânsito sigam regras claras sobre direitos e deveres, tanto para as autoridades quanto para os cidadãos.
Além disso, está em tramitação o PL 2210/2023, que propõe a proibição da utilização de reboques em blitze até que o Estatuto da Blitz seja devidamente regulamentado. Este projeto, de autoria do deputado Thiago Rangel (PMB), busca criar critérios específicos para a remoção de veículos e também estabelecer um treinamento adequado para os agentes responsáveis pelas operações.
Essas ações fazem parte de um esforço contínuo da comissão para combater abusos e irregularidades nos procedimentos de fiscalização de trânsito no estado do Rio de Janeiro.
