Os republicanos de Donald Trump devem conquistar mais uma cadeira no Senado dos EUA na quinta-feira e parecem estar mantendo seu domínio estreito na Câmara dos Representantes, o que os coloca no caminho para controlar as duas casas do Congresso no ano que vem.
Vários meios de comunicação projetaram que o republicano Dave McCormick derrotaria o senador democrata Bob Casey na Pensilvânia, dando ao partido de Trump pelo menos 53 assentos na câmara de 100 assentos no ano que vem. Essa margem pode subir para 55 assentos se os republicanos vencerem disputas acirradas no Arizona e em Nevada, que permanecem sem convocação.
Na batalha pela Câmara, os republicanos estavam se aproximando da vitória após adicionar uma cadeira à sua maioria de 220-212, embora 25 disputas ainda não tenham sido decididas.
Os republicanos garantiram pelo menos 211 assentos, sete a menos que a maioria na câmara de 435 assentos. Os democratas teriam que vencer 19 das disputas não convocadas restantes para obter a maioria na Câmara e manter uma posição de poder em Washington.
O resultado final da Câmara pode não ser conhecido por algum tempo, já que 11 das disputas pendentes são na Califórnia, o que normalmente leva vários dias para contar os votos.
Com o controle do Senado, os republicanos estarão em posição de confirmar as nomeações de Trump para o pessoal e o judiciário, embora ainda estejam aquém dos 60 votos necessários para avançar rapidamente a maior parte da legislação.
Se eles também controlarem a Câmara, poderão ajudar Trump a cumprir promessas de campanha, como cortar impostos e restringir drasticamente a imigração.
As outras disputas competitivas não convocadas para o Senado ocorrem em Nevada, onde o atual democrata Jacky Rosen liderou o desafiante republicano Sam Brown por pouco menos de 1 ponto percentual, com 94% dos votos estimados contados, e no Arizona, onde o democrata Ruben Gallego liderou a republicana Kari Lake por 1,7 ponto percentual, com 74% dos votos estimados contados.
