Na reta final da campanha presidencial, a Pensilvânia torna-se o epicentro da disputa entre Donald Trump e Kamala Harris, com ambos os candidatos concentrando esforços intensos no estado. Em um comício eletrizante, Trump não poupou críticas à atual vice-presidente e candidata democrata, afirmando que o país precisa de uma mudança firme de direção.
Segundo Trump, Harris representa “um fracasso total” em questões de segurança, economia e imigração, com políticas que, de acordo com ele, “diluíram a soberania americana e fragilizaram a nação”.
Apoiadores de Trump lotaram o comício em Lititz, onde o ex-presidente destacou sua visão de “restaurar a grandeza dos Estados Unidos” e de proteger a segurança e a prosperidade do povo americano.
Com ênfase em políticas de fronteira rígidas, Trump acusou Harris de defender a “invasão” de imigrantes ilegais, uma postura que, segundo ele, transformou partes dos EUA em “zonas ocupadas”. Ele prometeu reverter esse cenário, declarando que a eleição de 5 de novembro será um “Dia de Libertação”.
Enquanto isso, Harris conduziu sua campanha na Pensilvânia com apelos para que os eleitores mantenham o foco no que ela descreveu como “integridade do sistema de votação”. Contudo, Trump acusa os democratas de estarem “lutando para roubar” a eleição, insinuando que o partido tenta manipular o sistema a seu favor.
Trump, que já venceu na Pensilvânia em 2016 e manteve apoio em outros estados-chave, enfatizou que o estado reflete o espírito de luta e patriotismo que ele representa.
Em contraste, estrategistas republicanos veem Harris como alguém que aliena eleitores de áreas mais conservadoras e valoriza políticas que, segundo críticos, não correspondem às necessidades das famílias e trabalhadores americanos.
Com comícios estratégicos marcados para Pittsburgh e Reading, Trump encerra sua campanha confiando na força dos eleitores da Pensilvânia, prometendo que, com sua liderança, o país retomará um caminho de segurança, prosperidade e respeito.