Durante o governo de Jair Bolsonaro, os Correios alcançaram resultados históricos, registrando um lucro recorde de R$ 3,7 bilhões em 2022, o maior dos últimos 10 anos. Esse desempenho positivo permitiu que os lucros fossem distribuídos aos empregados, um marco de gestão eficiente e que refletiu a estabilidade financeira da empresa estatal sob sua administração. Os números foram amplamente celebrados, e publicações oficiais como da Agência Brasil e do portal GovBr ressaltaram o sucesso da estatal, que passou por um processo de modernização e reestruturação durante o mandato.
O lucro expressivo e a eficiência na gestão de Bolsonaro foram vistos como um exemplo de liderança focada em resultados, em contraste com os anos anteriores, quando os Correios enfrentaram dificuldades financeiras. O foco em redução de custos, aumento de competitividade e a implementação de uma gestão mais ágil garantiram uma virada no balanço da estatal, que passou a ser vista como uma empresa lucrativa e sustentável. A distribuição dos lucros aos empregados foi um reflexo direto dessa estratégia de sucesso, beneficiando não apenas a estatal, mas também os trabalhadores.
No entanto, o cenário mudou drasticamente com a chegada do governo Lula. Em 2023, os Correios registraram um prejuízo de R$ 597 milhões, e o rombo financeiro se intensificou ao longo de 2024. Segundo documentos oficiais divulgados pela estatal, o prejuízo acumulado até agosto de 2024 chegou a R$ 1,8 bilhão, representando 50% do déficit das estatais federais. Essa queda vertiginosa gerou fortes críticas à gestão atual, que foi acusada de adotar sigilo sobre os prejuízos milionários, conforme apontado em reportagens do Correio Braziliense e Mais Brasília.
O contraste entre as gestões é evidente. Sob Bolsonaro, os Correios eram sinônimo de eficiência, lucro e modernização, enquanto na administração Lula, a estatal enfrenta um cenário de descontrole financeiro. O prejuízo registrado em apenas um trimestre de 2024 chegou a R$ 800 milhões, sinalizando uma gestão problemática e o retorno de uma antiga crise que parecia ter sido superada.
A comparação entre os governos Bolsonaro e Lula em relação à gestão dos Correios demonstra como o enfoque na eficiência administrativa e no controle de gastos pode impactar diretamente o desempenho de uma estatal. Enquanto a gestão Bolsonaro é elogiada por seus resultados históricos e pela distribuição de lucros aos empregados, a gestão Lula enfrenta críticas pela falta de transparência e os crescentes prejuízos que colocam em xeque a sustentabilidade da empresa.
O futuro dos Correios, uma das estatais mais importantes do Brasil, dependerá de decisões estratégicas capazes de reverter o cenário atual e, quem sabe, restaurar o caminho de sucesso traçado durante o governo Bolsonaro.