Em uma postagem recente, o ex-presidente Jair Bolsonaro fez uma retrospectiva de sua gestão, ressaltando as políticas adotadas para reduzir cargos, ministérios e gastos, e destacando os resultados positivos nas contas públicas, com a obtenção de superávit.
Bolsonaro frisou que sua administração focou na eficiência, reduzindo cargos e promovendo nomeações técnicas em setores públicos, abandonando práticas de indicações políticas. Segundo ele, aproximadamente 90 mil cargos e funções foram extintos na administração federal por decreto, com uma economia anual estimada de R$ 867 milhões. O ex-presidente detalhou que, somente em 2019, foram extintos 64.527 cargos, em 2020, 21.369 e, em 2021, mais 6.377.
Ele também mencionou a redução do número de ministérios, o que, segundo ele, foi um passo importante para cortar custos e aumentar a eficiência do governo. Outro ponto abordado foi o corte em patrocínios a grandes empresas e a readequação da gestão desses recursos. Desde 2019, essa medida gerou uma economia de R$ 644,5 milhões. Bolsonaro afirmou que o foco era direcionar os recursos para quem realmente precisava, deixando de lado o apoio a empresas de grande porte.
No âmbito das contas públicas, Bolsonaro destacou a evolução do déficit fiscal herdado, que foi de R$ 25,1 bilhões ao assumir o governo. Em 2019, seu primeiro ano de mandato, o déficit foi reduzido para R$ 18,6 bilhões. Apesar da pandemia de Covid-19, que provocou aumento dos gastos e um déficit de R$ 23,6 bilhões em 2020, ele apontou que ainda foi inferior ao de 2018.
Em 2021, o Brasil obteve um superávit de R$ 4,9 bilhões, o que Bolsonaro classificou como um sinal de recuperação das contas públicas. No primeiro semestre de 2022, o governo registrou um superávit primário de R$ 14,4 bilhões, o melhor resultado para o mês de junho desde o início da série histórica em 1997. Ele celebrou o fechamento do ano com um superávit histórico de mais de R$ 50 bilhões, ressaltando que o resultado foi alcançado apesar da política de diminuição de impostos e taxas.
A postagem reflete o esforço de Bolsonaro em relembrar as conquistas econômicas de sua administração, destacando o compromisso com a responsabilidade fiscal e a eficiência administrativa, em um cenário que ele vê como contrastante com gestões anteriores.