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terça-feira, 1 outubro, 2024
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Dragonfire: Reino Unido testa sua mais nova arma laser de guerra de €100 milhões

Por Alexandre G.

O governo do Reino Unido anunciou que realizou com sucesso, o primeiro teste da sua nova arma laser Dragonfire de alta potência contra alvos aéreos. Conduzido pelo Ministério da Defesa britânico, o teste visou demonstrar a eficácia e precisão dessa nova tecnologia.

A relevância do laser nos campos de batalha é destacada pelo alto custo dos mísseis modernos, que, apesar de eficazes, representam desafios logísticos para os exércitos. O Dragonfire, com seu disparo à velocidade da luz e capacidade de atingir múltiplos alvos simultaneamente, oferece elevada precisão a um custo menor, tornando-se uma vantagem significativa para o Reino Unido.

Apesar da divulgação da existência da arma e de testes realizados, o governo britânico mantém detalhes específicos do Dragonfire sob sigilo. Sabe-se que é uma arma de estado sólido de cerca de 50 kW, baseada em feixes de fibra de vidro, com um sistema de combinação de feixes. Montada em uma torre, possui uma câmera eletro-óptica e um laser secundário para aquisição de alvos e foco de feixe.

O alcance do Dragonfire permanece confidencial, mas o governo afirma que demonstrou sua capacidade de rastrear e combater ameaças aéreas, destacando sua precisão em atingir alvos a um quilômetro. O custo por disparo é de aproximadamente dez euros (ou cerca de 50 reais). O projeto teve um investimento total de 100 milhões de euros (equivalente a 500 milhões de reais e foi liderado pelo Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (DSTL) para o Ministério da Defesa. A arma está disponível para as forças armadas britânicas.

O teste desta nova arma ocorre em meio ao aumento das tensões mundiais, incluindo conflitos como a guerra entre Rússia e Ucrânia, bem como os crescentes confrontos no Oriente Médio, como o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Especialistas observam a possibilidade de que esses conflitos se espalhem para outros países da região, como evidenciado no Mar Vermelho, onde os rebeldes iemenitas Houthis enfrentam uma aliança militar liderada pelos Estados Unidos, com significativa participação do Reino Unido.

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