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segunda-feira, 25 novembro, 2024
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Novas medidas de estímulo econômico na China serão anunciadas no sábado

Por Alexandre Gomes

Mercados têm aguardado detalhes sobre quais medidas fiscais o governo implementará e qual será o tamanho delas, após alguns estímulos monetários divulgados em setembro

O Ministério das Finanças da China detalhará os planos de estímulo fiscal para impulsionar a economia do país em uma coletiva de imprensa no sábado, anunciou o principal escritório de informações do governo nesta quarta-feira (9), sinalizando medidas mais agressivas para reavivar o crescimento.

O anúncio foi feito após uma coletiva de imprensa realizada pelo principal órgão de planejamento estatal do país na terça-feira, que decepcionou investidores uma vez que as autoridades deixaram de apresentar novas medidas para colocar a economia de volta em uma base mais estável.

O ministro das Finanças, Lan Fo’an, participará da coletiva de imprensa, informou o Escritório de Informações do Conselho de Estado em um comunicado. O tema da coletiva de imprensa é “intensificação do ajuste anticíclico da política fiscal para promover o desenvolvimento econômico de alta qualidade.”

Os mercados têm aguardado detalhes sobre quais medidas fiscais o governo implementará e qual será o tamanho delas depois que o banco central chinês e outros órgãos reguladores anunciaram, em setembro, as medidas de estímulo monetário mais agressivas desde a pandemia Covid-19 e outras para reanimar o mercado imobiliário, incluindo cortes nas taxas de juros.

Na terça-feira, o primeiro-ministro Li Qiang realizou duas reuniões separadas para pedir aos departamentos governamentais que melhorem a coordenação das políticas e disse que a China revelará detalhes para as medidas que estão sendo estudadas.

A segunda maior economia do mundo tem sofrido uma desaceleração desde o segundo trimestre deste ano, pesando sobre os gastos das famílias e a confiança empresarial em meio a uma grave queda no setor imobiliário, enquanto parece estar a caminho de ficar aquém da meta de crescimento de cerca de 5%.

Para combater as fortes pressões deflacionárias e impulsionar o crescimento, a China planeja emitir títulos especiais no valor de cerca de 2 trilhões de yuans (US$ 283,43 bilhões) para apoiar o consumo das famílias e ajudar os governos locais a resolver seus problemas de endividamento, informou a Reuters no mês passado.

Nas últimas semanas, houve muita especulação nos mercados financeiros de que o pacote de estímulo que está sendo preparado poderia ser ainda maior do que o divulgado pela mídia, embora não tenha havido nenhuma comunicação oficial sobre o tamanho de quaisquer novas medidas de apoio fiscal.

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