Presidente Javier Milei discursou pela primeira vez na Assembleia Geral das Nações Unidas nesta terça-feira (24)
O presidente Javier Milei discursou pela primeira vez na Assembleia Geral das Nações Unidas nesta terça-feira (24). Em sua fala diante dos demais chefes de Estado, o argentino criticou a ONU, dizendo que a organização “pretende decidir como todas as nações do mundo devem viver”.
“Passamos de uma organização que perseguia a paz, a uma organização que impõe uma agenda ideológica aos seus membros sobre diversos assuntos”, criticou, afirmando que estava presente no evento não para dizer como os demais países devem viver, mas para alertá-los sobre como “o que vai acontecer se as Nações Unidas continuam promovendo as políticas coletivistas que vem promovendo sob a Agenda 2030”.
A Agenda 2030 da ONU, questionada por Milei, estabelece objetivos econômicos, sociais e ambientais para os países. “A Agenda 2030, apesar de bem-intencionada em suas metas, não é mais que um programa de governo supranacional de caráter socialista”, acusou.
Ele também questionou a entrada no Conselho de Direitos Humanos da ONU de países como Cuba e Venezuela, que definiu como “ditaduras sangrentas”.
“Não sou político, sou um economista liberal libertário que jamais teve a ambição de fazer política e que foi honrado com o cargo de presidente da República Argentina diante do enorme fracasso da política de mais de um século de políticas coletivistas que destruíram nosso país”, disse ele, que iniciou sua fala criticando as políticas coletivistas da Agenda 2030 da ONU.
Milei também criticou as quarentenas durante a pandemia de Covid-19, em 2020, afirmando que essa medida deveria ser considerada como um “crime contra a humanidade”.