Após duas ondas de explosões de dispositivos no Líbano, Israel lançou uma série de ataques direcionados a alvos do Hezbollah. Os ataques ocorrem em meio ao aumento das tensões entre o Líbano e Israel.
Israel intensifica ataques no Líbano após explosões mortais; Hezbollah responde com críticas severas
Israel lançou uma série de ataques noturnos em várias localidades do sul do Líbano, onde afirma que o Hezbollah opera. Os alvos incluíram infraestrutura em áreas como Chihine, Tayibe, Blida, Meiss El Jabal, Aitaroun e Kfarkela, além de uma instalação de armas do Hezbollah em Khiam.
Esses ataques seguem duas ondas de explosões mortais no Líbano, que ocorreram na terça e quarta-feira, envolvendo dispositivos eletrônicos. Na terça-feira, centenas de pagers usados por membros do Hezbollah explodiram, resultando na morte de 12 pessoas e deixando cerca de 2.800 feridos. Na quarta-feira, uma nova série de explosões matou pelo menos 25 pessoas e feriu mais de 450, com dispositivos como walkie-talkies e equipamentos solares sendo citados como alvos.
Israel é amplamente acusado de estar por trás dessas explosões, embora o governo israelense ainda não tenha comentado oficialmente sobre os incidentes. Na quarta-feira, uma autoridade dos EUA confirmou à Fox News que Israel está envolvido nas explosões de pagers.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, comentou sobre os ataques, descrevendo-os como um “golpe severo” e prometendo uma retaliação contundente. Nasrallah acusou Israel de ultrapassar “todas as fronteiras e linhas vermelhas” e sugeriu que os ataques poderiam ser classificados como crimes de guerra ou uma declaração de guerra.
O exército israelense respondeu, alegando que o Hezbollah transformou o sul do Líbano em uma “zona de combate”, armando casas de civis e usando-os como escudos humanos.
A escalada de violência eleva as preocupações sobre uma possível guerra total entre Israel e o Hezbollah.
