O senador Richard Blumenthal, democrata de Connecticut, fez declarações fortes sobre o relatório provisório que está sendo preparado pelos legisladores sobre a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump e as falhas de segurança associadas. Em entrevista à Fox News, Blumenthal previu que o público americano ficará “chocado” e “horrorizado” com as descobertas do relatório, que deve destacar as deficiências do Serviço Secreto na proteção do ex-presidente.
Blumenthal, que participou de uma reunião a portas fechadas com o diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe, na quinta-feira, expressou sua preocupação com a transparência do Departamento de Segurança Interna em relação às informações fornecidas sobre o incidente. Ele criticou a falta de acessibilidade e franqueza do departamento, afirmando que isso contribuiu para uma maior surpresa e choque por parte do público.
O senador Gary Peters, também presente na reunião, destacou que o relatório inicial será apenas uma parte do processo investigativo, com mais informações a serem descobertas e analisadas. Ele enfatizou a necessidade de um relatório completo para compreender totalmente o ocorrido e as medidas necessárias para evitar futuros incidentes.
O senador Ron Johnson, do Partido Republicano, garantiu que o relatório será elaborado de forma bipartidária e mencionou a frustração expressa com o diretor Rowe. Johnson também confirmou que o relatório preliminar deve ser divulgado antes do término do período legislativo, apesar das restrições de tempo.
O Serviço Secreto está sob intenso escrutínio devido às falhas de segurança que permitiram a tentativa de assassinato de Trump em 13 de julho, durante um comício em Butler, Pensilvânia. Michael Plati, diretor assistente do Escritório de Operações de Proteção, que estava à frente da proteção de Trump e outros altos funcionários, está encerrando seu mandato após 27 anos na agência. Embora a agência tenha afirmado que Plati não foi convidado a se aposentar ou renunciar, fontes sugerem que ele foi incentivado a se retirar mais cedo.
A expectativa é que o relatório traga à tona informações cruciais sobre as falhas no planejamento e na execução da segurança que permitiram o ataque, e que essas revelações terão um impacto significativo na percepção pública sobre a eficácia do Serviço Secreto e do Departamento de Segurança Interna.