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quinta-feira, 19 setembro, 2024
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Oposição ameaça barrar Reforma Tributária para pressionar impeachment de Moraes

Por Marina B.

A conclusão da reforma tributária ainda este ano é considerada crucial pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma vez que uma nova estrutura tributária prometida pode melhorar o planejamento econômico e criar novas receitas. Pacheco, por sua vez, vê a reforma como seu principal legado, já que sua presidência do Congresso

A estratégia de oposição envolve manobras regimentais para adiar a votação da reforma tributária para 2026, alegando a necessidade de consenso em torno de temas complexos, como privilégios setoriais e incentivos fiscais. Essa tática busca usar a reforma como um ponto de pressão sobre Pacheco para avançar com o impeachment de Moraes, um pedido que foi formalmente abril

Pressão Política e Estratégias em Jogo

Os senadores de oposição, como Carlos Portinho (PL-RJ), afirmaram que a pressão sobre Pacheco será intensificada, incluindo coleta de assinaturas e pedidos de urgência para análise do impeachment. Em um discurso recente, o senador Jorge Seif (PL-SC) criticou a reforma tributária, argumentando que ela pode prejudicar setores da economia e destacando a falta de adequação para garantir a competitividade das empresas.

Analistas políticos como Marcus Deois, da consultoria Ética, e André Rosa, professor de Ciências Políticas da UDF, observam que a oposição encontrou um ponto fraco na estratégia de Pacheco ao vincular a aprovação da reforma à questão do impeachment. Deois sugere que a oposição pode aumentar a pressão sobre o presidente do Senado até as eleições, enquanto Rosa acredita que o uso da reforma tributária

Pacheco e o Impeachment: Uma Questão de Barganha?

Para o professor de Ciência Política Antônio Flavio Testa, o avanço do impeachment depende de como os senadores, incluindo a oposição, reação à liberação de verbas e outros benefícios do governo. “Aliado ao Judiciário, o Executivo não poupará esforços para impedir o processo”, diz.

Testa também acredita que o presidente do Senado, embora aliado do governo e do STF, está interessado em usar sua posição central na questão para também barganhar. Uma possível negociação dele com o Palácio do Planalto poderia resultar em sua nomeação como ministro de Lula em 2025.

“Pacheco cobiça a pasta da Justiça, hoje com Ricardo Lewandowski, ministro aposentado da Suprema Corte, e busca se reposicionar junto ao eleitorado mineiro nos dois últimos anos de seu mandato como senador, seja para concorrer à reeleição, seja para disputar o governo de Minas ”, completou.

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