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segunda-feira, 25 novembro, 2024
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Processo de cassação de Glauber Braga volta à pauta no conselho de ética

Por Marina B.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados retomará, na quarta-feira, 12, a análise do processo movido pelo partido Novo que pode resultar na cassação do mandato do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ). Em 28 de agosto, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) pediu vista, ou seja, mais tempo para revisar o caso.

O relator da ação, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), votou pela continuidade do processo. Se a maioria do conselho seguir o relator, será iniciada a fase de coleta de provas e depoimentos para avançar com a investigação.

Somente após essa etapa, Magalhães poderá apresentar um parecer com possíveis sanções contra Glauber, caso conclua que suas ações violaram o decoro parlamentar. As penalidades podem variar desde uma censura verbal no plenário até a cassação do mandato.

O incidente que motivou a ação ocorreu em 16 de abril, quando Glauber agrediu Gabriel Costenaro, membro do Movimento Brasil Livre (MBL), com chutes, e depois tentou agredir o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP). Naquele dia, o MBL estava na Câmara para debater com deputados sobre a regulamentação do Uber. Não há registros visuais do início da discussão. Após o episódio, Glauber divulgou uma nota afirmando que “não se arrependia do que fez” e alegou ter sido provocado por Costenaro.

“É a quinta vez que esse sujeito me provoca”, disse Glauber. “Na quarta, no Rio de Janeiro, ele ameaçou a mãe de um militante do Psol, de mais de 70 anos, dizendo que sabia onde ela morava. Eles tentam nos intimidar, tentam nos fazer recuar pelo medo, mas não vamos ceder para militantes fascistas. Não me arrependo de nada do que fiz.”

Na última sessão do conselho, ao ouvir o voto do relator, Glauber acusou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de conspirar para cassar seu mandato, chamando-o de “bandido”.

“Esse relatório deveria ser assinado por Arthur Lira”, disse Glauber. “Lamento, Paulo, que você se preste a esse papel, nessa articulação entre vocês. Lira está há muito tempo tentando me tirar da Câmara. Você me disse em um corredor que acreditava em mim, Paulo. Mas você é um mentiroso.”

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