A demora do governo em reagir ao escândalo sexual envolvendo o ex-ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos) pode resultar em acusações de crime de prevaricação contra o presidente, afirmam opositores. O Planalto já tinha conhecimento do caso desde 2023, como admitido pelo próprio Lula (PT) nesta sexta-feira (6) durante uma entrevista. A ação governamental só foi desencadeada após o vazamento das denúncias de importunação sexual, que envolvem até uma ministra de Estado, configurando um crime federal. A ministra Anielle Franco (Igualdade Racial), conhecida por sua postura crítica, optou por manter silêncio para “não prejudicar o governo.”
Movida pela notícia
A Comissão de Ética, que perdeu relevância sob a gestão de Lula, só tomou medidas após o escândalo, e a Polícia Federal decidiu abrir um inquérito.
Perigo iminente
Diversas pessoas, como a professora Isabel Rodrigues, acusam o ex-ministro de importunação sexual, e ela chegou a gravar um vídeo corajoso expondo o ataque sofrido.
Aviso prévio
A foto de Janja com Anielle foi interpretada como um aviso prévio da demissão. No entanto, a primeira-dama não fez nenhuma declaração crítica em relação ao ex-ministro.
Casa de ferreiro
Lula e Janja têm mostrado dificuldades em condenar casos semelhantes, como quando um dos filhos do presidente foi acusado de agredir a ex-mulher.