Um oficial da Guarda Nacional do Exército americano em Idaho foi destituído de seu cargo após expressar suas crenças cristãs nas redes sociais, abordando temas sensíveis como ideologia de gênero e sexualização de crianças. O caso gerou controvérsia e levou o Liberty Counsel, uma organização jurídica voltada para a defesa da liberdade religiosa e dos direitos civis, a entrar com uma ação contra a Guarda Nacional, exigindo a reintegração do oficial.
Os comentários do oficial, incluindo a declaração de que “nenhuma criança nasce no corpo errado”, foram considerados ofensivos por um subordinado sênior que se identifica como homossexual. Este subordinado alegou que as crenças do oficial criaram um ambiente de trabalho “desconfortável, inseguro e hostil,” dificultando seu desempenho. Ele também expressou preocupação com a segurança de sua família, mencionando que se sentia ameaçado pelas opiniões do oficial.
O Liberty Counsel argumenta que a destituição do oficial viola a Primeira Emenda, a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa, a Constituição de Idaho e a Lei de Proteção ao Livre Exercício Religioso. A organização enviou uma comunicação ao governador de Idaho, Brad Little, solicitando que a Guarda Nacional reconsiderasse a decisão, rejeitasse a política discriminatória contra o discurso religioso e restaurasse o cargo do oficial.
Mat Staver, fundador e presidente do Liberty Counsel, afirmou que o governador Brad Little deve assegurar que a Guarda Nacional do Exército de Idaho respeite as leis federais e estaduais, protegendo a liberdade de expressão religiosa de seus membros. Staver enfatizou que a discriminação com base em uma reclamação infundada deve ser resolvida e que o registro do oficial deve ser limpo, com sua carreira restaurada.
Este caso destaca a crescente tensão entre a expressão de crenças religiosas e a proteção dos direitos de indivíduos LGBTQ+ nas forças armadas e outras instituições públicas nos Estados Unidos.
