O governador Tim Walz (D-MN) tentou esclarecer suas declarações exageradas sobre seu serviço militar, citando um tiroteio escolar e alegando que sua gramática não é perfeita como justificativa.
Em sua primeira entrevista oficial desde se tornar o indicado de fato do Partido Democrata, Walz participou de um comercial pré-gravado de 18 minutos com a âncora da CNN, Dana Bash. Bash questionou Walz sobre seus comentários anteriores sobre “carregar armas de guerra na guerra”, embora ele nunca tenha servido em uma zona de combate.
“Tim Walz tentou justificar suas mentiras sobre portar armas em combate dizendo que ‘minha gramática nem sempre está correta.’ Isso é uma desculpa fraca,” criticou o apresentador de rádio Clay Travis.
Bash confrontou Walz sobre suas declarações, destacando que ele alegou ter carregado armas “na guerra” sem realmente ter sido destacado para uma zona de guerra. Um porta-voz da campanha havia alegado que Walz havia falado incorretamente. “Você cometeu um erro?” perguntou Bash.
Walz reafirmou seu orgulho pelos 24 anos de serviço na Guarda Nacional do Exército, acrescentando que também se orgulha do trabalho que fez em sala de aula, no Congresso e como governador. “Eu sou apaixonado por proteger as crianças e, às vezes, isso pode me levar a exagerar. Meu histórico fala por si e as pessoas estão começando a me conhecer melhor,” disse Walz.
Quando questionado novamente sobre sua declaração de estar “em guerra”, Walz respondeu: “Sim, eu falei isso. Estávamos discutindo armas de guerra após um tiroteio escolar, e minha esposa, a professora de inglês, me disse que minha gramática não é perfeita. Mas isso não é um ataque ao meu trabalho ou à minha dedicação. O que eu nunca farei é desmerecer o serviço de outros.”
No entanto, conforme a resposta de Walz se espalhou pelo X, críticos destacaram que ele havia se referido às tropas da Guarda Nacional como “cozinheiros de 19 anos” e que não estavam preparados para enfrentar os tumultos que devastaram seu estado após a morte de George Floyd.
