O chanceler Olaf Scholz anunciou nesta segunda-feira, durante uma visita a Solingen, onde três pessoas foram mortas em um esfaqueamento em massa no fim de semana, que intensificará as deportações e tomará medidas para reduzir a migração irregular.
“Isso foi terrorismo, terrorismo contra todos nós”, afirmou Scholz aos repórteres na cidade do oeste da Alemanha, após depositar uma flor no local do ataque em homenagem às vítimas.
O ataque, atribuído a um suposto membro do Estado Islâmico da Síria, elevou as tensões políticas sobre as regras de asilo e deportação, além de aumentar a preocupação com crimes violentos à medida que se aproximam as eleições estaduais do próximo mês.
“Precisamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que aqueles que não têm permissão para permanecer na Alemanha sejam repatriados e deportados”, declarou Scholz.
Ele classificou o suposto agressor como um “caso de Dublin”, referindo-se às regras da União Europeia que determinam que os requerentes de asilo devem apresentar seus pedidos no primeiro país da UE em que chegam.
De acordo com a mídia alemã, as autoridades tinham planejado deportar o suspeito do ataque, um sírio de 26 anos, para a Bulgária no ano passado. No entanto, a deportação não foi bem-sucedida porque o homem não estava no seu alojamento de refugiados no momento da tentativa de execução da medida.