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PL e União Brasil lideram disputas nas maiores cidades do país, aponta levantamento

Por Marina B.

O PL e o União Brasil estão na frente nas disputas eleitorais nas maiores cidades brasileiras, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Estadão/Broadcast Político com dados recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nas 103 maiores cidades do país, aquelas com mais de 200 mil eleitores e, portanto, com possibilidade de segundo turno, os dois partidos destacam-se com o maior número de candidatos liderando as pesquisas, tanto numericamente quanto dentro da margem de erro.

O PL possui 21 candidatos à frente nas intenções de voto, enquanto o União Brasil tem 20. O início da campanha eleitoral municipal evidencia a força do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro e da legenda resultante da fusão do Democratas com o PSL, pelo qual Bolsonaro foi eleito em 2018. O PL, por exemplo, lidera em Belo Horizonte (segundo pesquisa AtlasIntel de 2 a 7 de agosto), em Fortaleza (também segundo AtlasIntel no mesmo período) e em Maceió (segundo pesquisa Ibrape de 27 a 29 de julho).

Além dessas cidades, o PL também apresenta candidaturas competitivas em Manaus, Belém e Guarulhos, onde seus candidatos ocupam a segunda posição, empatados dentro da margem de erro, que varia entre 3 e 3,5 pontos percentuais, dependendo da pesquisa.

Por outro lado, o União Brasil tem destaque em Salvador, onde busca manter a hegemonia iniciada em 2013 com a eleição de ACM Neto. O atual prefeito, Bruno Reis, ex-vice de Neto, está na liderança com 67,6% das intenções de voto, contra 12,5% do segundo colocado, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), de acordo com levantamento do Paraná Pesquisas de 12 a 15 de julho.

Em cidades como São Bernardo do Campo (SP), Teresina (PI) e Cuiabá (MT), os candidatos do União Brasil estão na segunda posição, mas empatados na margem de erro com os líderes.

O PT, por sua vez, aparece em terceiro lugar no levantamento. Com 15 candidatos competitivos, seja liderando pesquisas ou empatados na margem de erro, o partido busca recuperar o protagonismo perdido nas últimas eleições municipais. Com o retorno ao governo federal, o PT pretende utilizar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recursos do Orçamento federal e o bilionário fundo eleitoral para impulsionar suas candidaturas nas principais cidades.

A sigla não terá candidatos a prefeito em São Paulo e no Rio de Janeiro, apoiando Guilherme Boulos (PSOL) e Eduardo Paes (PSD), respectivamente. Em Salvador, o apoio será para Geraldo Júnior (MDB). Com esses apoios, o PT deve direcionar mais recursos para candidaturas competitivas de outras legendas.

Os números de candidatos liderando as pesquisas ou empatados na margem de erro são:

  • PL: 21
  • União Brasil: 20
  • PT: 15
  • PSD: 12
  • MDB: 11
  • Republicanos: 8
  • PSDB: 7
  • PP: 7
  • Podemos: 6
  • PSB: 3
  • SD: 2
  • PSOL: 2
  • PDT: 2
  • Cidadania: 2
  • Avante: 2
  • PV: 1
  • PRTB: 1
  • Novo: 1

O levantamento considera as pesquisas de intenção de voto registradas no TSE desde junho. Pesquisas mais antigas foram excluídas por possíveis desatualizações e desistências de pré-candidatos. Apenas as pesquisas mais recentes e publicadas foram incluídas.

Vale lembrar que as pesquisas de intenção de voto oferecem um “retrato” do momento e não garantem o resultado final das eleições de 6 de outubro. O fato de PL e União Brasil terem mais candidatos competitivos não garante que eles terão mais prefeitos eleitos, mas indica que estão melhor posicionados no cenário eleitoral.

Importância das 103 Cidades

As 103 maiores cidades do país, com mais de 200 mil eleitores, representam 60,5 milhões dos 155 milhões de eleitores brasileiros. Os resultados dessas eleições são influentes, pois refletem a orientação dos eleitores nos principais centros urbanos, mas não necessariamente impactam diretamente as eleições para presidente, governador, deputados e senadores.

Em 2016, por exemplo, o PSDB foi o maior vencedor das eleições municipais durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, mas perdeu relevância para o bolsonarismo nas eleições seguintes. A eleição de 2016 antecipou o sentimento antipetista e antissistema que marcou a eleição de Jair Bolsonaro em 2018.

Com informações do Estadão.

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