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sábado, 23 novembro, 2024
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Inquérito das “fake news”: Bastidores do STF pedem conclusão para evitar desgaste

Por Marina B.

Após reportagens que alegaram uma possível “fuga do rito” pelo ministro Alexandre de Moraes, cresceu a pressão nos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF) para o encerramento do inquérito das “fake news”.

Alguns ministros veem o inquérito como crucial para a proteção da democracia e dos próprios membros da Corte. No entanto, o fato de estar em andamento há cinco anos é considerado excessivo sem uma conclusão definitiva.

O inquérito das “fake news” foi instaurado em 2019 pelo então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que designou Moraes como relator. Desde seu início, o inquérito gerou controvérsia, embora esteja previsto no regimento interno do tribunal.

Moraes, que havia ingressado na Corte dois anos antes, ampliou seu poder durante a investigação, que se desdobrou em vários outros inquéritos, como o das milícias digitais.

A Folha de S. Paulo revelou que Moraes solicitou informalmente a assessores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido por ele na época, dados sobre alvos do inquérito das “fake news”. Moraes afirma ter seguido todos os procedimentos corretos.

Apesar de ter recebido apoio público de ministros como Flávio Dino, Luís Roberto Barroso (presidente do STF), Gilmar Mendes e Cármen Lúcia (atual presidente do TSE), há uma percepção nos bastidores de que encerrar o inquérito poderia reduzir o desgaste enfrentado por Moraes e amenizar as críticas que afetam todo o tribunal.

*Com informações, CNN Brasil.

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