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sábado, 23 novembro, 2024
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Nova tecnologia de reconhecimento facial revoluciona segurança no Rio: 300 prisões em menos de 8 meses

Por Marina B.

Implantado no último Réveillon em Copacabana, o novo software de reconhecimento facial, integrado às câmeras de monitoramento urbano, tem se mostrado uma ferramenta essencial para a segurança pública, facilitando a identificação e abordagem de pessoas com mandados de prisão em aberto.

Esse sistema tem levado à prisão de indivíduos envolvidos em crimes graves, como roubo, homicídio, feminicídio, tráfico de drogas, violência doméstica, furto e estupro, além de casos de inadimplência de pensão alimentícia.

O governador Cláudio Castro destacou que o uso dessa tecnologia de ponta está fortalecendo o trabalho das forças de segurança do Rio de Janeiro. “O sistema de reconhecimento facial é um exemplo concreto do investimento do Governo do Estado em segurança pública, aprimorando a atuação dos nossos policiais”, afirmou.

Até agora, o sistema contribuiu para 300 prisões, o que representa mais de 10% dos mandados de prisão cumpridos pela Polícia Militar entre janeiro e meados de agosto deste ano em todo o Estado do Rio. O coronel Marcelo de Menezes Nogueira, da Secretaria de Polícia Militar, considerou esse percentual bastante significativo. “O número de prisões comprova a eficácia dessa nova ferramenta para retirar criminosos de circulação”, declarou.

O sistema está instalado em 136 câmeras na orla carioca e em outros locais estratégicos da capital, como a Rodoviária do Rio. Quando uma câmera detecta uma correspondência, um alerta é enviado ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Os operadores verificam se a pessoa identificada corresponde à foto no banco de dados do Tribunal de Justiça, que contém fichas dos foragidos. Se houver semelhança, a equipe policial mais próxima é acionada para confirmar a identidade e, se confirmado, a pessoa é levada à delegacia.

O coronel Menezes ressaltou que a abordagem segue um protocolo operacional padrão rigoroso para evitar constrangimentos. “Os cidadãos devem entender que a abordagem, realizada de forma padronizada, visa garantir a segurança de todos e não é um demérito para ninguém”, concluiu.

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