O governo dos Estados Unidos desmentiu a alegação de que o presidente Joe Biden apoia novas eleições na Venezuela. Nesta quinta-feira (15), ao ser questionado por uma jornalista sobre a possibilidade de novas eleições, Biden respondeu afirmativamente. No entanto, posteriormente, uma fonte oficial do governo esclareceu que o presidente não compreendeu corretamente a pergunta.
A proposta para novas eleições na Venezuela foi inicialmente levantada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ganhou apoio internacional, incluindo o do presidente colombiano Gustavo Petro. Em contraste, a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, chamou a sugestão de “falta de respeito”.
Durante a conversa com a imprensa, Biden confirmou que apoiava a ideia de novas eleições. No entanto, um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca mais tarde explicou que Biden estava se referindo à “situação absurda” da falta de transparência nas eleições venezuelanas.
O porta-voz afirmou que os Estados Unidos acreditam que o opositor Edmundo González recebeu o maior número de votos e reiterou o pedido para que a vontade do povo venezuelano seja respeitada e para que se inicie uma discussão sobre a transição de volta às normas democráticas.
As eleições na Venezuela ocorreram em 28 de julho, com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciando a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato. No entanto, a oposição afirma que Edmundo González foi o mais votado, com base nas atas das urnas. Desde então, a comunidade internacional, incluindo Brasil e Estados Unidos, tem pressionado para que as autoridades venezuelanas publiquem as atas das urnas para garantir a transparência dos resultados eleitorais.
Informações do G1